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domingo, 16 de setembro de 2018

Da diferença entre "escrever" e "ler"


"Eu sei escrever. Não sei é ler"

É claro que isto é uma evidência para o T. Só não é para os adultos. Para certos adultos, de mentes formatadas, sem ponta de imaginação. Pois se
isto não é exemplo de escrita, é exemplo de QUÊ?



Os adultos que não compreendem isto são os mesmos que não compreendem que isto NÃO É um chapéu:



NB. A quem tiver dificuldades em compreender este post aconselha-se a (re)leitura de "O Principezinho". Se não sabe quem é o autor, nem vale a pena preocupar-se, o seu estado é irrecuperável.







sábado, 8 de setembro de 2018

Tem segredos


 - Ó T., tem segredos!...

     Ouço a C. dizer para o T., envolvendo-o e falando-lhe quase ao ouvido, quase em sussurro, depois de ter recebido o Diário que tinha pedido...Com chave, a chave é fundamental!


       Que livro misterioso é este com uma chave e que guarda segredos? Um livro com segredos!!! É coisa cheia de mistério... 

- Ó Mãe, também quero um Diário, diz o T.

Sou quase adolescente!!!

A C. fez sete anos em março. 

Há já algum tempo, ainda não era tempo de férias, portanto, os sete anos eram ainda bem fresquinhos, encontro-a, juntamente com o mano (com cinco anos), olhando para a TV atentamente. Já tinha acabado o programa anterior e estava a dar uma daquelas séries que, embora nunca tenha conseguido ver por completo, me fazem logo considerar de qualidade suspeita ao ouvir a má dobragem, umas vozes muito gritadas com gente adolescente pelo meio representando pior do que os iniciantes dos Morangos com Açúcar... Sendo assim, disse-lhes que era melhor procurar outro programa porque aquele não era para a idade deles, era para meninos mais crescidos. 
    Resposta pronta da C. em tom meio indignado e com olhar cúmplice...

Ó vó, eu sou quase adolescente!!!


Imagem retirada de http://umagarotaadolescente2012.blogspot.com/2013/06/desenhos-e-imagens.html



terça-feira, 4 de setembro de 2018

Na Inglaterra parece que é sempre inverno...

Não é a primeira vez que a C. comenta o estado do tempo em Londres... Há cerca de 3 anos (sim, confirmei, foi há 3, três) num post datado de 18 de agosto de 2015, faço referência às estações do ano e ao desconcerto do tempo por terras lusas. Foi isto a propósito de um comentário da C. que, vinda do Chipre, da praia e do calor, chegada a terras de sua Majestade, considerou que estava inverno. Tinha, então, 4 anos. Agora, três anos volvidos (reafirmo não estar enganada), conhecedora das quatro estações do ano, mais consciente da diferença entre "parecer" e "ser" (ou "estar") comenta  

Aqui parece que é sempre inverno


     Porém, quando a C. aprecia o tempo londrino e diz que "parece inverno", está a pensar no "nosso" inverno, não no inverno  londrino. Estou a ver bem?


Acrescenta, ainda, já dada a subtilezas da psicologia

As pessoas tristes...
 Nunca sorriem...

Eu sou de Portugal, mas gosto da Grécia




   Eis uma foto do Partenon nos dias de hoje, visitável na cidade de Atenas, na Grécia. O Partenon é um templo erigido à deusa Atena, no século V a. C., na Grécia Antiga, sob o governo de Péricles.  São ruínas, mas ainda é possível imaginar a sua original grandeza...

Imagem retirada de https://www.infoescola.com/grecia-antiga/partenon/
    
    A próxima imagem é uma reconstrução feita em computador. 


E aqui temos uma bela aguarela imaginando-a na Acrópole, lá bem no alto! 




  A Acrópole nas cidades da Antiguidade é o equivalente aos centros das cidades de hoje, onde se concentravam os edifícios e as atividades mais relevantes, onde os cidadãos se encontravam para tratar de assuntos públicos.   

   Se conseguíssemos trazer todas as peças que estão no Museu Britânico em Londres e se a elas juntassemos as que estão no Museu da Acrópole em Atenas, com jeitinho, ainda conseguiríamos reconstruir o Partenon!!! E depois? Depois era uma problema porque a poluição de Atenas estraga tudo!!!

Bem...mas o que fazem os ingleses no meio disto?
🤔

Ora, Ora, isto são coisas da História!!! Passaram-se muitos anos desde que o Partenon foi construído em honra da deusa Atena, e, como diz o ditado, muita água correu sob a ponte...


Abreviando, que isto não é história só para um post, os ingleses andaram por terras de gregos e, alguns deles, acharam as esculturas do Partenon tão bonitas que não resistiram e trouxeram-nas para Londres. 

Cavaleiros...


Homem lutando com Centauro (metade homem, metade cavalo)

   Verdade se diga que as têm tratado bem! Estão preservadas e estão expostas ao público. Mesmo assim, os gregos não acham muito bem que esculturas que pertencem a um monumento da sua cidade, e que foram de lá levadas sem o seu consentimento, não retornem ao seu país! Essa situação causa algum mal estar e não está resolvida.

   Ora, a mãe da C. e do T. resolveu dizer qualquer coisa parecida com isto na última visita dos pimpolhos ao British Museum...
Lá os estou a imaginar percorrendo esta sala...



   Ouvindo tal história, o T., que tem pouca ou nenhuma fleuma, é o que se diz jovem que ferve em pouca água, reagiu, e disse no que parece um grito de revolta

"Eu sou de Portugal, mas gosto da Grécia. Respeitem a Grécia. Estou furioso."




Nota - as imagens aqui reproduzidas foram retiradas de
https://www.theacropolismuseum.gr/

https://blog.britishmuseum.org/an-introduction-to-the-parthenon-and-its-sculptures/?_ga=2.117449537.998615962.1536073960-307649176.1536073960

domingo, 21 de maio de 2017

Contributo para uma revisão da teoria de Piaget...

Segundo a teoria, o T. está no período pré-operatório, no início da segunda fase. Pensamento intuitivo, querendo com isto dizer, pensamento centrado na percepção imediata, portanto, nada de reversibilidade do pensamento. Egocentrismo intelectual, centração num só aspeto ou ponto de vista... blá, blá, blá...





Pois, só que há assuntos de grande interesse que não podem estar sujeitos às limitações do intelecto. Como o que diz respeito a comida, comidinha boa que é coisa que muito agrada ao T.

Croquetes. Coisa deliciosa. 
Um croquete? Mas o que é isto, avô? 
- «Avô, não vai chegar...»
O avô, homem versado em ruralidades, latinidades e psicologia resolve testar o estádio de desenvolvimento do pequenote. Vai daí, corta o croquete em quatro e pergunta:
«Então T.? Quando é que é mais? Antes ou agora?»
Resposta pronta e fleumática:
«É quando puseres outro.»

sábado, 20 de maio de 2017

Complexo de castração ou o que aconteceu às meninas?


Retirada de https://pt.123rf.com/photo_38817159_desenhos-animados-garotinho-sentado-no-vaso-sanit%C3%A1rio.html
Desta vez, a conversa foi com o T.

Sentado na sanita, ainda num equilíbrio instável, inicia um diálogo que não consigo reproduzir exatamente, mas que vai girando em volta do tempo em que era pequenino (!) e tinha que se sentar no bacio...Pois tão pequenino que até poderia cair dentro da sanita... Até que a conversa chega às meninas...

                                               «As meninas deixaram cair a pilinha na sanita?»

Nota - O T. tem 4 anos e meio.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

28 Histórias para Rir mais uma e mais outra

A HISTÓRIA DO LOBO E DO CAPUCHINHO VERMELHO




     Era uma vez um lobinho a quem a mamã loba tinha dado um cestinho com bolos para levar à avó que estava doente, do outro lado da floresta. Mas a mamã loba avisou-o:
      - Lobinho, meu querido, deves seguir sempre pelo meio da floresta! Nunca te desvies. Nunca sigas pela estrada dos homens!
     Ora, o lobinho, assim que se viu sozinho, esqueceu-se das palavras da mãe e deixou-se encantar pelo movimento da grande estrada, pelos carros, pelas motos… Um condutor de um camião, pai de uma menina a quem todos chamavam «Capuchinho Vermelho», ao ver um lobinho sozinho, logo pensou que seria uma bela prenda para a sua filhinha! Parou, agarrou nele e levou-o para casa.

      - Oh, que lobinho tão fofinho! – exclamou o Capuchinho Vermelho quando o viu – Vais fazer-me companhia e ser o meu brinquedo favorito! E nem percebeu como o lobinho estava assustado. Assustado e apavorado. De tal modo, que quando apanhou a menina distraída, fugiu a sete pés (quer dizer, sete patas) enfiou-se pela floresta adentro, correu para casa da avó que estava à sua espera e nunca mais se esqueceu das palavras da mamã loba!

28 Histórias para Rir mais uma

A HISTÓRIA DO LÁPIS E DA BORRACHA



     Era uma vez um lápis que gostava muito de escrever. Andava sempre acompanhado de um bonito caderno com muitas folhas brancas, lisas e macias que faziam o seu encanto. Mas uma borracha, que o queria aborrecer, apagava tudo o que ele escrevia. Então, quando o lápis pensava que tinha chegado ao fim do caderno e não tinha mais onde escrever, descobriu que tinha muitas folhas livres!!! 
            Agradeceu à borracha e continuou a escrever!!!

sábado, 29 de agosto de 2015

História de um raio!

Retirado daqui: http://sociedaderaio.blogspot.pt/2010/09/sociedade-do-raio.html

1- “Rai’s  te parta (o homem, a mulher, etc….)!” Rai's parta isto! Ou, simplesmente, Rai's parta!
2- “Ah! Homem (mulher) de um raio!”
Há uma diferença muito grande entre estas duas expressões populares que usam ambas o termo «raio». Ora vejamos:
No 1º caso, a expressão utiliza-se em momentos de zanga e é como uma praga… Raios venham que te partam! É popular e não é socialmente muito bem vista... Apesar de não ser o que se costuma dizer "uma asneira", não é uma expressão muito polida e não convém usá-la, pelo menos em público, a não ser que o falante não se importe de ser considerado "pouco educado". 
No 2º caso, temos uma expressão utilizada como admiração por qualquer feito prodigioso… Também é popular, mas não tem a conotação da primeira.
Como se pode compreender a diferença entre o significado destas duas expressões?
O avô Gil, homem dado aos clássicos e às latinidades, que depois de ler os Grandes Poetas, aqueles de quem todos ouvimos falar e de quem os netos também hão-de ouvir falar, como HOMERO, OVÍDEO, DANTE… passou para os menores (que são grandes à mesma, claro, mas um bocadinho menos que os anteriores) como por exemplo APOLÓNIO de RODES ou LUCANO, parece ter encontrado nestes poetas antigos uma resposta (mais uma, aliás). Assim, acreditava-se que, sendo o raio lançado pelo deus Júpiter (entre os romanos), o sítio onde este tocava passava a ser sagrado. Por isso, era assinalado como sagrado (uma pedra, um altar, um marco) ... era o que se pode chamar...“lugar de um raio”!. Assim, dizer de alguma coisa ou de alguém que “é de um raio” é apontar-lhe algo de extraordinário, como que tendo sido tocado pelo divino.
Bem sei que isto é explicação prematura para os meus netos (mas a alternativa é só virem a saber com a minha idade J).
É que Avó prevenida vale por duas. Quando surgir oportunidade, estou preparada!
Júpiter (séc.II d.c. atualmente no Museu do Louvre)
PS – Já agora, os Antigos acreditavam que o raio voltava para trás, para as mãos de Júpiter.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

As estações do ano




Botticelli, Primavera (1477-82)
(imagem retirada de http://renascimento-pintura.blogs.sapo.pt/476.html)

Dantes, as estações do ano eram a Primavera, o Verão, o Outono e o Inverno. Lembro-me de como gostava da Primavera, muito especialmente porque pensava nela como uma pessoa de família... prima Vera! Não tem grande graça, bem sei, mas nessa altura parecia-me muito apropriado, principalmente porque pensava sempre nela como uma menina muito bonita e vaporosa... Ela chegava e o frio do Inverno ia-se embora, desapareciam os desconfortáveis casacos e os campos ficavam bem bonitos, salpicados de muitas cores. O Verão era assim, como o nome, redondo e quente. Não me agradava tanto, apesar de saber a férias e a mar. O Outono também era bom. Apesar do cair das folhas, vinha com cheiro a castanhas e a recomeço. O seu tempo morno pedia já aconchego. Depois vinha o Inverno e fazia frio e fazia chuva e trovejava. Não me parecia nada agradável, apesar do Natal e dos meus anos. No fundo, acho que só havia uma estação. O resto eram apeadeiros.
Agora, parece-me tudo um pouco mais esvanecido. Deram cabo das estações.
Agora, só existem, simplesmente, primavera, verão, outono e inverno... um qualquer substantivo igual a casaco, sapato, camisola, cachecol. Por isso, em cada dia, a cada hora, podemos encontrar aquela que já foi uma estação. Assim, hoje de manhã encontrei a Primavera, à hora de almoço deparei-me com o Verão, ao fim da tarde com o vento do Outono que tudo varre e estou à espera de ficar com os pés frios do Inverno...


Tudo isto a propósito da constatação da C. que, ao chegar a Inglaterra vinda do Chipre, comentou que estava Inverno...

segunda-feira, 20 de julho de 2015

A almofada que era uma nuvem...

Esta é uma historinha dedicada à C.

Era uma vez uma nuvem
Uma nuvem pequenina
Uma nuvenzinha
  

Uma nuvem alegre e divertida que gostava muito….
De andar para um lado e para o outro
Para cima
E para 
           baixo

Para a                                                             direita
                                             E para a 

esquerda


E balouçar
                       E balouçar

Depressa…



- Não andes tão depressa! - Diz-lhe a mamã…
- Não, mamã, eu só danço pelo ar…
- Filha, não tens assento! –diz a mamã.
- Não sou eu mamã, não sou eu!
Eu só ando ao sabor do vento!

Nisto, a nuvem pequenina viu que o céu perdia a cor.
Era o dia que se ia embora.
Parou de dançar,
Parou de balouçar,

vestiu o seu pijama
E foi descansar! 

 

FIM



segunda-feira, 21 de julho de 2014

Olá peixinho....

Testado e aprovado pelo J.

A história de um peixinho que vai encontrando muitos outros peixinhos, todos diferentes...
que a todos diz olá e a quem todos respondem enquanto nadam, nadam... que é o que os peixes e os peixinhos sabem fazer!
Este peixinho nada encantado com tantos amigos, mas a maior alegria acontece quando encontra a sua mamã que lhe diz:
- Viva o meu peixinho! - e lhe dá muitos beijinhos!!! (que é também uma coisa que as mamãs fazem muito bem!!!)


retirado daqui: http://www.caminho.leya.com/pt/infantil-juvenil/traduzido/viva-o-peixinho-coleccao-borboletras/

Olá eu sou o peixinho~
A nadar alegre no mar
Tenho cardumes de amigos
Que vos vou apresentar

Olá, olá, peixinhos belos
Vermelho, azul e amarelo
Olá peixe pintalgado
E peixe raiado,
peixe brincalhão e
peixe rezingão

Um, dois, três...
Diz lá quantos vês.

Olá peixefante e peixe caracolante
Olá peixe encantador e peixe assustador, peixe que se vê
e peixe que mal se vê
peixe a voar e peixe no ar.

Olá peixe bolinhas
E peixe trinca-espinhas.
Olá peixes gémeos.
Encaracoladinho, enroladinho,
de barriga para o ar,
a girar, a girar.

Tanto peixe, tanto amigo, todos gostam de mim
e todos brincam comigo.

retirado daqui: http://viverarcoiris.blogspot.pt/2010/07/viva-o-peixinho.html


Mas onde estará a que eu amo mais
do que os outros peixes tão originais?

- Olá, Mamã.
- Olá peixinho.

Beijo, beijinho
Viva o peixinho!



Para ver aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=iyKI8jatoQU&list=PLQuYVJ24TcpalmBRKr4cph4m9X7kkfEA4&index=6


sábado, 15 de março de 2014

A Mosca

Finalmente!
Alguém que me compreende!


É que tenho esta questão por resolver!
Agora sei que não sou só eu.
Fui encontrar alguém na minha situação num dos muitos livros da C.

Os livros para crianças resolvem muitos problemas aos adultos.
Digo eu.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A borboleta de mil cores e a mosca preta

imagem retirada de http://www.mdig.com.br/?itemid=25197






A BORBOLETA DE MIL CORES E A MOSCA PRETA
por João Villaret





 A borboleta voa, voa, voa, voa,... até que pousa numa lista telefónica. Com as patinhas começa a correr as páginas...levanta uma, levanta outra, outra, outra, outra, levanta outra, sempre, sempre, sempre... e à volta dela num voo menos elegante e menos bonito a mosca preta, bisbilhoteira e sabedora, voa baixo, voa baixo, a ver o que se passa. Mas  a borboleta das asas bonitas não liga importância à mosca preta e continua com as patinhas, sempre com as patinhas a procurar, a procurar, a procurar... e a mosca pergunta-lhe:
-Bom dia minha amiga, como está?
A borboleta, que não é de dar confiança, responde por cima do ombro:
-Estou bem, muito obrigada.
E continua a procurar a procurar...
E a mosca:
-Então, há muito tempo que não a via!
- É verdade.
- Então como é que está?
- Bem, muito obrigada.
- Mas que lindo vestido que traz, que lindas cores!
- É verdade, foi num saldo.
E continua a procurar, a procurar... E a mosca:
- Para onde é que a minha amiga está a falar?
- Eu estou à procura da direcção de uma flor que me tinha esquecido.
E fecha a lista e vai-se embora com as suas asas lindas e coloridas.



Ouvi a João Villaret nos seus programas na velhinha RTP a preto e branco.
Mas só agora ouvi!
Achei uma historinha tão bonita que logo pensei que a havia de contar aos meus netos!...
(o título é de João Villaret!)