sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

O meu gato...

O MEU GATO PESSOAL E PRIVADO ESPECIALMENTE RESERVADO PARA MEU USO PARTICULAR

É este o título traduzido do livro que vai seguir para o J.



É muito difícil traduzir este livro, porque ele não conta simplesmente uma história mas faz uso dos sons da língua para construir sentidos e efeitos...


























Este livro só me levanta uma interrogação...
Como é que se escreve uma história inteira sobre um gato e ele nunca faz MIAU?

Então, eu acrescento:

Miau
Miau
Miaaauuu

em português, em inglês
em grego ou em francês
o meu gato
a minha gatinha
fazem

                             
 Miau, miau, miaaauuuu 
no quarto
na sala
ou na cozinha!!!




Cheguei atrasado à escola porque




Esta história é muito importante para podermos perceber a grande diferença entre as crianças e os adultos...



Formigas gigantes ao pequeno-almoço, canhões a disparar dentro da casa de um vizinho, ninjas ferozes que atacam meninos nas paragens do autocarro, bailarinas assustadoras, gorilas que confundem autocarros com bananas, toupeiras que raptam meninos que andam de skate, ser pequenino e ser gigante e ser normal outra vez, cair num lago no meio de um monstro-bolha peganhento,
elefantes que agarram meninos com a trompa e os passeiam em desfile, meninas de capuz vermelho que não sabem o caminho para a casa da avozinha,
ter muita fome e logo encontrar a casinha de chocolate no caminho,
ficar encantado atrás da flauta mágica (de Hamelin?),
ficar preso numa teia de aranha gigante, libertar-se com o cinto de engenhocas e logo encontrar o monstro Pé-Grande e o Abominável Homem das Neves a quererem uma fotografia,
sair do bosque e logo encontrar-se cercado por um rebanho de ovelhas e de patos,
receber o pedido do Presidente para ajudar a salvar o planeta de uma invasão de extraterrestres e receber como recompensa uma volta no seu avião particular,
estar quase, quase a chegar à escola e descobrir que se tinha esquecido da sua mochila, ter voltado a casa através da máquina do tempo...

NÃO SÃO BOAS RAZÕES PARA CHEGAR ATRASADO À ESCOLA? O QUE É QUE ISTO TEM DE ESTRANHO???

E não é que a professora o que tem para dizer é:

«Pois claro... e queres que eu acredite nesta história?»

Os adultos são mesmo pessoas esquisitas! É que não têm imaginação nenhuma!!!

Então, seria melhor dizer, simplesmente: «O despertador não tocou?»

Francamente!!!

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Se essa rua fosse minha

Uma das mais belas canções populares, em versão infantil!

Chega do Brasil, como o Sabiá...


Agora numa versão de Villa-Lobos (informação do youtube) com o som grave do violoncelo e a interpretação na voz de Ana Salvagni (que não conhecia). Hesitei entre esta e a da Maria Bethânia...


Cantiga D'embalar Avozinhas

Banda do Casaco, 1976. 40 anos tem este álbum. Dei a conhecer à C. e ao J.. A Morgadinha fez sensação. Dá para cantar e para pular. No carro, que é onde ouvimos este CD. O Fungagá foi ficando para trás...
A seguir à Morgadinha, a escolha recai na Cantiga D'embalar Avozinhas...

Mal sabia eu, há muitos anos, quando cantarolava a Morgadinha dos Canibais, que ainda havia era de aprender a Cantiga D'embalar Avozinhas...

A Morgadinha é a primeira, a Cantiga da Avozinha é a última...


Faz ó ó avozinha 
O papão foi-se embora
Avozinha já não chora






Isto é de avó, de filha, de neta...(que post tão longo, mas Lorca merece) (2)

http://avonews.blogspot.pt/2012/08/isto-e-de-avo-de-filha-de-neta.html

Esta publicação continua a de 2012 (foi só há 4 anos...)

Gosto da repetição. Das coisas que têm poder de renovação, que nunca nos cansam por mais que as ouçamos, que as leiamos. Das coisas que se preenchem de sentido cada vez que as revisitamos. Das coisas que não se esgotam com o tempo, antes se dilatam. Como o amor.

Descobri (nunca é tarde para as boas descobertas) esta interpretação de Sílvia Péres Cruz. Acho-a absolutamente única. Diria que esta é a interpretação. Este é o poema. Esta é a canção.


Hansel e Gretel


Quem não conhece a história da casinha de chocolate? Ou a história do João e da Maria? Ou a história de Hansel e Gretel? Pois é, são vários nomes para nos referirmos à mesma história. Desta vez, fomos assistir a uma versão cantada. Uma pequena ópera, pois. Em português, numa boa adaptação da responsabilidade de Alexandre Delgado e de Nuno Côrte Real. Desconheço se existe em CD ou em DVD, mas é uma pena se não existe ou se não vier a existir. A representação a que assistimos, numa sala repleta, conseguiu prender a pequenada. Este é o maior teste e esta representação passou-o com distinção!
Deixo aqui o cartaz que também tem uma bela imagem e o texto do programa. E já agora, a ópera original, do youtube, com legendas em inglês. Foi o que consegui arranjar!



Engelbert Humperdinck, discípulo e assistente de Wagner, é sobretudo famoso pela composição da ópera para crianças Hansel & Gretel (João e Maria), cujo libreto foi escrito pela sua irmã. A ópera, em três atos, conta a história de dois irmãos que se perdem na floresta, e são presos por uma bruxa má que os quer pôr no caldeirão para os cozinhar... Claro que estes dois irmãos, João e Maria, traquinas mas muito espertos, conseguem ludibriar a bruxa e inverter a situação, libertando uns outros tantos meninos também prontos para o caldeirão! O final, apoteótico e comovente, é feito com os meninos salvos cantando uma canção jubilante, festejando a libertação de todos e a alegria do amor e da amizade! Com o espírito natalício à porta, nada melhor que uma aventura deste tipo para nos preparamos para mais uma quadra festiva e familiar! E já agora, festejamos também o português cantado, numa belíssima versão portuguesa de Alexandre Delgado!
H. Humperdinck (1854-1921)
Hansel & Gretel - Ópera em três atos

Versão portuguesa de Alexandre Delgado
Nuno Côrte-Real, direção musical
Mário João Alves, encenação
Design de comunicação: 12.º PDTG da Escola Secundária Henriques Nogueira
Cenografia: 12.º G e H da Escola Secundária Henriques Nogueira
Figurinos: Curso Técnico de Apoio à Infância - Turma AI6 - 11.º ano da ESCO
Apoios: Coro Infantil da Escola de Música Luís António Maldonado Rodrigues; Classe de Dança da ILU
Patrocínios: International House e XPressYou
Atores:
Maria: Inês Simões
João: Patrícia Silveira
Bruxa: Patrícia Quinta
João Pestana/Fado do Orvalho: Paulina Sá Machado (pai), André Henriques (mãe).


segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

28 Histórias para Rir mais uma e mais outra

A HISTÓRIA DO LOBO E DO CAPUCHINHO VERMELHO




     Era uma vez um lobinho a quem a mamã loba tinha dado um cestinho com bolos para levar à avó que estava doente, do outro lado da floresta. Mas a mamã loba avisou-o:
      - Lobinho, meu querido, deves seguir sempre pelo meio da floresta! Nunca te desvies. Nunca sigas pela estrada dos homens!
     Ora, o lobinho, assim que se viu sozinho, esqueceu-se das palavras da mãe e deixou-se encantar pelo movimento da grande estrada, pelos carros, pelas motos… Um condutor de um camião, pai de uma menina a quem todos chamavam «Capuchinho Vermelho», ao ver um lobinho sozinho, logo pensou que seria uma bela prenda para a sua filhinha! Parou, agarrou nele e levou-o para casa.

      - Oh, que lobinho tão fofinho! – exclamou o Capuchinho Vermelho quando o viu – Vais fazer-me companhia e ser o meu brinquedo favorito! E nem percebeu como o lobinho estava assustado. Assustado e apavorado. De tal modo, que quando apanhou a menina distraída, fugiu a sete pés (quer dizer, sete patas) enfiou-se pela floresta adentro, correu para casa da avó que estava à sua espera e nunca mais se esqueceu das palavras da mamã loba!

28 Histórias para Rir mais uma

A HISTÓRIA DO LÁPIS E DA BORRACHA



     Era uma vez um lápis que gostava muito de escrever. Andava sempre acompanhado de um bonito caderno com muitas folhas brancas, lisas e macias que faziam o seu encanto. Mas uma borracha, que o queria aborrecer, apagava tudo o que ele escrevia. Então, quando o lápis pensava que tinha chegado ao fim do caderno e não tinha mais onde escrever, descobriu que tinha muitas folhas livres!!! 
            Agradeceu à borracha e continuou a escrever!!!

28 Histórias para Rir

Este livro é bem divertido! As histórias têm finais inesperados, desenrolam-se de maneira imprevista e têm em comum fazer-nos sorrir!



Estamos convencidos que o J. vai gostar!!
E como o livro acaba com duas folhas em branco, achamos por bem acrescentar mais duas histórias da nossa lavra!! A História do Lápis e da Borracha e a História do Lobo e do Capuchinho Vermelho!
Mais uma surpresa para o J.