quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Mensagem para acabar o ano e começar de novo



«Eu acho que o amor, no sentido lato, é o mais importante da vida. O ver, a gente aprende. O ler, aprende-se um bocadinho mais. Mas o amor... o descobrir cada pessoa e a cada pessoa dar de nós e receber é a coisa mais importante que há.»
Germana Tânger
(Pode encontrar-se neste video gravado na noite de 15 de julho de 2010: https://www.youtube.com/watch?v=5j0HQMkPHhc#t=288)


Cancioneiro da Bicharada

Gostei destas canções feitas de bons poemas, uns sobre temas tradicionais, outros nem por isso, mas todos interessantes. Gostei das histórias com aquela dose de impossível que satisfaz a imaginação infantil...
Bem cantadas e bem ditas. Bem ditas, mas podia ser melhor... Bem sei que não é fácil ser uma Germana Tânger! Não consigo esquecer aquele dia em que ouvi esta senhora a dizer o Herodes de António Gedeão. Assisti a uma revelação! Como era possível ainda não a ter descoberto! Quem quer que queira ser uma diseuse tem que ouvir esta voz, esta expressividade, esta pronúncia certa dos sons, este rigor dos ritmos e dos silêncios.
Deixemos Germana Tânger para outro dia. Isto foi só um desvio. Fiquemos com este Cancioneiro, com esta "amostra" retirada do Youtube


Poemas da Mentira e da Verdade

Vai a caminho de outras terras este livro com poemas divertidos. O J. vai gostar.


Para abrir o apetite, deixo aqui este poema com "Tudo ao contrário"... (O que aparece entre parênteses rectos são comentários meus que o J. vai entender...)

O menino do contra
queria tudo ao contrário
deitava os fatos na cama e dormia no armário
[DORMIA NO ARMÁRIO?????]

Das cascas dos ovos
fazia uma omolete;
para tomar banho
usava a retrete
[NÃO PODE SER! É GRAVE, É MUITO GRAVE!!!]

Andava, corria
de pernas para o ar;
se estava contente,
punha-se a chorar

Molhava-se ao sol,
secava na chuva
e em cada pé
usava uma luva
[E EM CADA MÃO UMA MEIA, QUEREM VER??!! É GRAVE, É MUITO GRAVE!!]

Escrevia no lápis
com um papel;
achava salgado
o sabor do mel

No dia dos anos
teve dois presentes:
um pente com velas
e um bolo com dentes
[DEVIA SER DURO, NÃO?!]

E para ler mais, procurar aqui. Vale a pena!!
http://issuu.com/guimaraes2010/docs/poemas_da_mentira_e_da_verdade_1?e=2564542/6407541

sábado, 27 de dezembro de 2014

Quem tem medo do lobo mau, do lobo mau?...

O T. descobriu esta história... E como gosta dos puquinhos!






O Quebra Nozes já foi...

No dia 21 deste mês, representantes de 3 gerações estiveram no Teatro Camões...
Os pequeninos que lá estavam portaram-se como gente grande! A C. aproveitou a bom lugar para apreciar a orquestra e para imitar as bailarinas! Quis ficar até ao fim!
Agora, gostava que alguém me explicasse porque é que este espectáculo é para maiores de 6 anos! 

"Quebra Nozes" estreia nova versão no teatro Camões

terça, 02 dezembro 2014 18:10Escrito por  
"Quebra Nozes" estreia nova versão no teatro Camões
A Companhia Nacional de Bailado estreia na sexta-feira, no Teatro Camões, em Lisboa, o espectáculo "Quebra Nozes Quebra Nozes", nova versão do clássico, com coreografia de Fernando Duarte e encenação e dramaturgia de André e. Teodósio.
Segundo nota da Companhia Nacional de Bailado (CNB), será a Orquestra Sinfónica Portuguesa dirigida por José Miguel Esandi, a interpretar esta belíssima peça musical do russo Tchaikowsky.

Os cenários e figurinos desta nova versão do tradicional bailado de natal são de João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira.
Ernest Theodor Amadeus Hoffmann (1776-1822) escreveu o conto original, intitulado "O Quebra-nozes e o Rei dos Ratos", mas o argumento que daria vida ao bailado, anos mais tarde, vem de uma adaptação do escritor Alexandre Dumas.

A história decorre no Natal, na casa do juiz Stahlbaum na Alemanha, onde os filhos recebem a visita de familiares, entre eles o velho Drosselmayer, um tio solteirão excêntrico que gosta de magia.
O tio oferece à sobrinha Clara um quebra-nozes de madeira que - nos sonhos da jovem - ganha vida e se transforma num príncipe que luta contra o rei dos ratos.

Fernando Duarte e André e. Teodósio foram convidados pela directora da CNB, Luísa Taveira, a apresentar uma reinterpretação deste bailado, que teve a primeira versão coreográfica criada por Marius Petipa, estreada no Teatro Marinski, de São Petersburgo, em dezembro de 1892.

Ao longo do século XX, muitos coreógrafos criaram as suas versões, adoptando tanto a de Petipa, com características mais infantis, como a mais sóbria narrativa de Hoffman, mas mantendo presente a questão do limite entre o sonho e a loucura.
É sobretudo a partir dos anos 1940, com a chegada desta obra aos Estados Unidos, que se vai tornar um ícone, não só do bailado, mas também do Natal, recorda a CNB, na sua nota de imprensa.

O encenador André e. Teodósio, falando sobre o espectáculo salienta: "Embora desconheçamos a origem da maior parte das tradições que herdamos, já de outras destrinçamos bem o seu começo".
"O bailado Quebra Nozes é uma dessas tradições inventadas. E se ela é inventada, então não há nenhum mal em reinventá-la para que acompanhe estas noites brancas que, de oníricas, longe estão das singularidades do mundo de uma outra Clara!", acrescentando que lhe interessou fazer várias leituras da história.

Para a dramaturgia de "Quebra Nozes Quebra Nozes", André e. Teodósio percorreu várias trajectórias para compreender a obra original, pelo seu conteúdo dramatúrgico e pelo seu percurso ao longo dos anos.
"Quebra Nozes Quebra Nozes" estreia, no Teatro Camões em Lisboa, pelas 21:00 de sexta-feira, dia 07, e ficará em palco até 21 de Dezembro.

domingo, 21 de dezembro de 2014

domingo, 7 de dezembro de 2014

Cante Alentejano! Este é mesmo do Alentejo!

Uma leitora atenta deste blog, alentejana q.b., mostrou-se chocada de ter colocado uma interpretação de Cante Alentejano por não alentejanos e não Cante mesmo por alentejanos mesmo!!
Ê beem q'ria... mazéque encontrê o outro primêro e pareceu-me ben. Não fiz bem o trabalho de pesquisa!

Agradeço o envio dos links (afinal, minha amiga, é só um... https://www.youtube.com/watch?v=UrAEHS6jJsQ) e como as minhas artes não me permitiram ser capaz de o colocar aqui, ao vivo, deixo aqui outros que me parece serem equivalentes. Espero ficar redimida.

Verdade, verdadinha que se dá pela diferença. Mas verdade, verdadinha que o cante só é universal por permitir a partir dele várias interpretações, nascidas todas da admiração e do encanto! Perdão, do encante!!!

Encontrei este video histórico




E este recente, de crianças de Pias.
O Cante tem futuro!