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domingo, 16 de dezembro de 2012

mar de outubro mar de sempre



 
Já Dezembro vai adiantado e não quero que fique esquecido... O mar, sempre este mar que nos olha como se estivesse à nossa espera... para nos envolver no seu movimento eterno.
 
Ilusão de quietude.
 
Desta vez parece que o céu se vai abater sobre ele e que vai desaparecer num buraco de luz.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Tanto mar II

Sempre o mar...
Não sei o que a C. pode ter sentido! Ainda não detém o poder das palavras...



Cada vez que vejo o mar imenso vem-me sempre à memória a exclamação do J.

Tanto Mar!


Este mar eterno e imenso

E lembro uma canção cantada por Amália dita «Canção do Mar», depois de ter sido «Solidão»...

As imagens são deste preciso mar que o J. e a C. contemplam...
deste mar frio e agreste do Oeste...

 (o autor deste belo filme - que bom o preto e branco! - escolheu para Amália a praia, o mar e o vento de Santa Cruz e Peniche...)
Não resisto em a colocar aqui, apesar de não ser uma canção infantil, embora não possa jurar que não a venha a trautear muito em breve para os meus netos. Há muitos modos de a cantar e ninguém (muito menos eu!) consegue dar toda a carga de emoção que vem da voz única de Amália.

domingo, 10 de junho de 2012

Natal

Natal é em Dezembro, mas em Maio pode ser

É como diz a canção

Natal é sempre que um homem quiser, por isso Natal neste blog aparece sempre que eu quiser.

Eis um momento de concentração do J., na altura de desfazer o presépio, a retirar e a observar um dos Reis Magos.





terça-feira, 5 de junho de 2012

Ternura é



ouvir a voz do J., ao telefone

....Avó, sabes como se diz «gosto de ti» em francês?
    Je t'aime

quarta-feira, 7 de março de 2012

Tanta neve

Tanta neve, tanto branco! Tão perto das neves eternas...






Há um ano e um mês este era só um local de férias.
Passado um ano e um mês este vai ser o lugar onde o J. vai crescer.

Daqui a um ano, como estará este meu país, sem neves eternas, com este céu azul intenso, este sol que queima, este mar que não pára?

Este «meu país de Marinheiros,/ o meu país das Naus, de esquadras e de frotas»...Onde estão agora os marinheiros, as Naus e as frotas?

É verdade que também já não temos
«Tísicos! Doidos! Nus! Velhos a ler a sina!»
Que também já não temos
«Etnas de carne! Jobs! Flores! Lázaros! Cristos!»
Também já não temos
«Monstros, fenómenos, aflitos, aleijados»
Não
«mugem roucas ladainhas»
ou
«uivam 'uma esmola p'las alminhas/ Das suas obrigações'»
ou

Temos?
«Qu'é dos Pintores do meu país estranho,
Onde estão eles que não vêm pintar?»

segunda-feira, 5 de março de 2012

Tanto mar II

Outra vez o mar. Desta vez num dia chuvoso do final de ano de 2010. Apesar do mar picado, parece tudo tão estático que até a gaivota empoleirada parece enfeite de porcelana... Não é.
E foi ela que entreteve alguns momentos do J. que a observava através dos vidros do restaurante. Nessa altura, ainda não tinha 3 anos. Um ano, quando se tem só dois, é um tempo tão imenso que não há memória capaz de o guardar...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Tanto mar!!!









Virá o tempo em que o J. descobrirá o quanto este mar já foi cantado, sonhado, navegado... tantas vezes bendito, outras tantas amaldiçoado....

Tanto mar!!

Foi a expressão exactamente usada pelo J. ao vislumbrar, à medida que nos aproximávamos da costa, essa massa imensa de azul a perder de vista...

É impossível não lembrar a canção...