sábado, 15 de setembro de 2012

Bate bate coração

Sabíamos que o J. cantava esta canção (talvez mais propriamente o refrão...), com a entoação e a respiração de uns três anos ladinos e irrequietos

Mas só cantava quando lhe apetecia ou quando a voz da sua mãe o estimulava

Todas as canções que as crianças que amamos cantam ganham um estatuto encantatório e passam a não caber em nenhuma classificação... a música não é boa nem é má, nem pirosa nem pimba, a letra não é interessante nem deixa de ser...  Não é isso que importa. Até confundimos músicas e letras (mais do que o habitual...)

Passado um tempo, a única coisa que verdadeiramente existe é o nosso registo interior, é a imagem daquele ser tão pequenino vindo ao mundo, sempre pelas nossas mãos, e que nos oferece sem saber as nossas mais intensas e boas recordações.

Não há-de uma mãe duas vezes estar grata?

A canção de que falo já não pode ser mais encontrada.
Apenas a canção criada e interpretada pelo malogrado Carlos Paião.
Ora aqui está ela!

http://www.youtube.com/watch?v=xaEr9_xKzLc

(só consigo este video do Youtube, com o próprio Carlos Paião a cantar, neste formato!)

Cinderela pois então!

E porque acho interessante a interpretação do autor do «Chico Fininho», coloco aqui as duas!





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