Este mês estreou nas salas de cinema um novo filme de animação The Smurfs 2, se não erro no título. De qualquer modo, parece certo que o nome não é o original e a produção e realização é norte-americana. O J. anda todo entusiasmado, pois estes pequeninos seres azuis já fazem parte das suas brincadeiras, tal como, em menor escala, fizeram parte das do seu pai e tios. A verdade é que os Estrumpfes (acho que era assim que se traduzia em Portugal, pelos anos 80, o original Schtroumpfs) ...
são da minha idade!Como se lê nesta notícia do DN, de há dois anos, a propósito da exposição sobre Pierre Culliford, belga (como não podia deixar de ser!), em Paris:
«Peyo, aliás, Pierre Culliford, é conhecido como o criador dos Estrumpfes, mas a exposição que lhe é dedicada em Paris pretende revelar toda a riqueza do universo gráfico de um dos grandes autores da banda desenhada.
A explicação para a presença de tão insólito objecto entre os pertences do
autor belga de banda desenhada é simples. Peyo usava a asa para limpar do
estirador os fiapos das borrachas com que apagava os seus desenhos.
A Artcurial, responsável pela organização da exposição, pretende mostrar aos que identificam Peyo apenas com os Estrumpfes, e aos que conhecem estas personagens só da animação televisiva, toda a riqueza da sua obra, já que, segundo Éric Leroy, o seu comissário, "é terrivelmente redutor" confinar Peyo ao universo dos duendezinhos azuis e aos seus desenhos animados.
Ele era "um desenhador meticuloso e perfeccionista, bem como um imenso argumentista", mas a imediata e imensa popularidade dos Estrumpfes, a sua projecção mundial e o seu gigantesco sucesso comercial, acabaram por monopolizar Peyo e empurraram para segundo plano ou cancelaram as suas outras criações. Nomeadamente a genial série Johan e Pirlouit, ambientada numa Idade Média onde o fantástico se manifestava mas nem por isso fazia Peyo descurar o rigor histórico com que a concebia. Era a série favorita do autor, mas acabou por ser a principal vítima do triunfo dos Estrumpfes.
(Ironicamente, os Estrumpfes fizeram a primeira aparição numa aventura de Johan e Pirlouit, La Flûte à Six Schtroumpfs, em 1958).
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(Para continuara ler, consultar http://www.dn.pt/gente/interior.aspx?content_id=1946922&page=-1)
Pois Schtroumpfs, Estrumpfes, Smurfs e, já agora...Azulitos? Se é ao gosto do freguês, não vejo por que não. Para mim, são os Azulitos.
Em português (do Brasil) e em francês, o episódio «O ovo mágico». Espero que o J. goste. E que a C. e o T. venham a gostar...
A Artcurial, responsável pela organização da exposição, pretende mostrar aos que identificam Peyo apenas com os Estrumpfes, e aos que conhecem estas personagens só da animação televisiva, toda a riqueza da sua obra, já que, segundo Éric Leroy, o seu comissário, "é terrivelmente redutor" confinar Peyo ao universo dos duendezinhos azuis e aos seus desenhos animados.
Ele era "um desenhador meticuloso e perfeccionista, bem como um imenso argumentista", mas a imediata e imensa popularidade dos Estrumpfes, a sua projecção mundial e o seu gigantesco sucesso comercial, acabaram por monopolizar Peyo e empurraram para segundo plano ou cancelaram as suas outras criações. Nomeadamente a genial série Johan e Pirlouit, ambientada numa Idade Média onde o fantástico se manifestava mas nem por isso fazia Peyo descurar o rigor histórico com que a concebia. Era a série favorita do autor, mas acabou por ser a principal vítima do triunfo dos Estrumpfes.
(Ironicamente, os Estrumpfes fizeram a primeira aparição numa aventura de Johan e Pirlouit, La Flûte à Six Schtroumpfs, em 1958).
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(Para continuara ler, consultar http://www.dn.pt/gente/interior.aspx?content_id=1946922&page=-1)
Pois Schtroumpfs, Estrumpfes, Smurfs e, já agora...Azulitos? Se é ao gosto do freguês, não vejo por que não. Para mim, são os Azulitos.
Em português (do Brasil) e em francês, o episódio «O ovo mágico». Espero que o J. goste. E que a C. e o T. venham a gostar...
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