Pus-me a contar as estrelas
com a ponta da minha espada
comecei à meia-noite
e acabei de madrugada
Pus-me a contar as estrelas
com a ponta da bainha
comecei à meia-noite
e acabei de manhãzinha
Pus-me a contar as estrelas
sobre a pedra da coluna
contei: sete, seis e cinco
quatro, três, duas e uma.
Vieira, Alice (1994). Eu bem vi nascer o Sol. Antologia da poesia popular portuguesa. (2ª ed.). Lisboa: Caminho, p. 127.
Este ano, pensei que os netos podiam fazer uma surpresa à família no dia de Natal. Seleccionei um poema simples e, juntamente com o J., o mais velho, decidimos como seria a apresentação. Cada um decorou a sua parte e foi um momento memorável!!!
A primeira estrofe coube ao J.
A segunda, ao T.
A terceira à C. que, no último verso, foi acompanhada pelo J.
E foi vê-los, sem um engano, cada um na sua vez...
E, no final, os exuberantes agradecimentos! O T. então, quase chegava com a cabeça ao chão...
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