Só que, desta vez, as coisas não correram tão bem, nem para ela nem para nós (mãe e avós) que a acompanhavamos.
Primeiro: a C. estava mal disposta, adoentada, com dores de garganta. Esteve desassossegada, o que nela não é habitual, durante os dois primeiros actos, quer dizer, até ao intervalo.
Segundo: o filme de Edgar Pêra, que me surpreendeu agradavelmente da primeira vez que o vi, provocou-me agora, na ligação com os movimentos do bailado uma sensação perturbadora e incomodativa. Como que uma permanente interferência que, em certas alturas, não deixava usufruir plenamente da beleza dos movimentos dos bailarinos. Considerei as imagens cansativas e excessivas.
Conclusão: após o intervalo a C. não quis continuar. A mãe achou por bem vir embora. E eu também. Em certa medida, tive pena. O corpo de bailarinos era muito bom, especialmente a bailarina principal.
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