sábado, 28 de setembro de 2013

A maior flor do mundo

Só para não me esquecer de ler/mostrar esta história aos meus netos.

1. A história em livro:


















( retirei daqui: http://www.avvl.pt/images/stories/Biblioteca/historias/a-maior-flor-do-mundo.pdf )

2. A história, em animação:




«Realizado pelo galego Juan Pablo Etcheverry em 2006 e narrado pelo próprio José Saramago, este filme de animação (...) tem a banda sonora da lavra do galego Emilio Aragón que pela mesma recebeu o Prémio Amigos da Música de Badalona para a Melhor Música Original.
A Curta Metragem foi nomeada em 2008 para o prémio Melhor Curta-metragem de Animação nos Goya, e teve um grande êxito nos festivais como Prémios Mestre Mateo, Tokyo Global Environmental Film Festival, Anchorage International Film Festival de Alaska e no Festival Internacional de Cine Ecológico e Natureza de Canarias». Retirado de http://www.youtube.com/watch?v=39skGQVsXfs

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Isto não é de avó


ANTÓNIO RAMOS ROSA, o poeta que deixou de escrever aos 88 anos.
E que, pelo ano de 2001, publicou, no livro «As palavras», este poema:

«A palavra é o desejo do espaço e o espaço do desejo
Para que tudo o que em nós é confuso e vago
se transforme em leve arquitectura
com janelas para o mar ou campos ondulados

Não sabemos de onde vem esse desejo incandescente
se é do sangue da terra ou de um voluptuoso vento
e por isso ignoramos se o que escrevemos coincide
com o que em nós se cala numa intérmina neblina

Mesmo quando a palavra é transparente e nua
nunca elimina esse silêncio de montanha imersa
e assim o que nunca foi dito ficará não dito
tão inatingível como a monótona claridade do dia»


Os meus netos estão a entrar neste mundo das palavras, com todo o entusiasmo da descoberta.
Chegará o tempo em que serão capazes de pensar sobre as palavras que lhes ensinámos, adivinhar as palavras que calámos, descobrir as palavras que não conhecíamos...
E saberão que as palavras são tudo o que temos e que esse tudo, sendo muito, é sempre pouco...
Chegará também para eles o tempo da descoberta dos poetas, desses artífices da palavra.Assim, faremos o tempo desaparecer e todos nos encontraremos num mesmo presente.

domingo, 22 de setembro de 2013

Sur le pont d'Avignon

Esta canção pertence ao meu repertório mais antigo... aparecia nos livros de Francês, que era língua de aprendizagem obrigatória no nosso sistema de educação e na nossa cultura fortemente francófona. Assim acontecia também, por exemplo, com «Alouette, gentille alouette...», que já é do conhecimento e do agrado dos meus netos. Hoje, a tendência geral é mais anglo-americana, mas as crianças não distinguem estas coisas e apenas reagem ao que lhes agrada, o movimento, as cores e o ritmo das palavras e dos sons... Eu só lhes posso falar do que sei ou do que vou aprendendo... Estas canções «do meu tempo», são canções, afinal, de muitos tempos...
Encontrei estas três versões que acho interessantes, por vários motivos. Isto servirá para eu descobrir a que mais agrada à C. e ao J.... Tenho uma intuição, mas não digo.







quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Dança das Horas

Elefantes a dançar?
Hipopótamos a dançar? Com sapatilhas cor de rosa?
Crocodilos???!!!!

Tudo isto, e ainda mais, acontece neste bailado!!!


http://www.youtube.com/watch?v=n4BkdvhNeqk&list=PLQuYVJ24TcpYQfbAk-EXKprCIPwQdleRx&shuffle=349

Marcha turca

Divertida esta música de Mozart. A C. gosta.


Abecedário

Não sei porquê, mas é muito habitual a música do ABC ser a de Twinkle, Twinkle, Little Star, que é como quem diz, a de Ah, vous dirais-je maman, que é como quem diz a de Quand trois poules vont aux champs e etc....

Era a C. ainda mais pequenina do que é agora e tinha um brinquedo em que se carregava num botão (agora os brinquedos para bebés têm todos botões e muita música, muitos ruídos, muito barulho) e se ouvia o alfabeto grego com esta música...

Seria mais ou menos assim:




Entretanto, mostrei à C. este video e a C. gostou:


Está-me a parecer conveniente ouvir a canção em português (do Brasil, visto que não a encontro em português de Portugal):


E, pensando especialmente no J. vou colocar aqui La chanson de l'alphabet:




quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Os Dinossauros mortos continuam a ser notícia


Réplica de Lourinhanosaurus antunesi no Museu da Lourinhã - Image copyright Cancelos (Wikimedia Commons), retirado de http://dinossauros.weebly.com/lourinhanosaurus.html


Da Lourinhã, aqui tão perto, continuam a surgir notícias de dinossauros. De dinossauros que, como o J. se assegurou na sua recente visita ao Pavilhão da Ciência ( aqui noticiada) , estão todos, mesmo todos, muito mortos e não apenas um bocadinho.
Depois do assim baptizado Lourinhanosaurus Antunesi (Lagarto da Lourinhã), e de outros Lorinhanosaurus, ora carnívoros, ora herbívoros, depois da descoberta dos ovos mais antigos com embriões, desta vez de Torvosaurus, um dinossauro dos carnívoros, temos a descoberta de um fóssil de um outro dinossauro carnívoro, de seu nome de família - ao que parece - Celurossauros. E são estes que teriam dado origem aos actuais galináceos e que permitiram o título interessante da última exposição em Lisboa sobre dinossauros, Quando as galinhas tinham dentes. Estranho, pois, mas a vida é toda estranha.
Aqui está a última pedra, perdão, o último fóssil descoberto do dito e a notícia do Público de 3 de setembro:


«O Museu da Lourinhã anunciou esta terça-feira a descoberta do fóssil de um dinossauro carnívoro, acompanhado de uma mão-cheia de achados de dinossauros encontrados durante a campanha de escavações deste ano nos afloramentos do Jurássico Superior daquela região, com cerca de 150 milhões de anos.
“Este ano, os resultados incluíram pegadas e ossos, com destaque para um dinossauro carnívoro de pequeno porte, com menos de dois metros de comprimento. Este esqueleto de dinossauro não está completo, mas está muito bem conservado e articulado (com os ossos na posição anatómica, tal como em vida), o que é muito raro”, refere o comunicado do museu. “A análise preliminar indica que poderá tratar-se de um representante de um grupo de dinossauros carnívoros raros em Portugal, os celurossauros.”
Na campanha, coordenada pelo paleontólogo Octávio Mateus, do Museu da Lourinhã e da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, foram ainda recolhidas pegadas de dinossauros saurópodes, ornitópodes e de pterossauros. “Uma das pegadas de saurópode, com 120 centímetros de comprimento, é uma das maiores que se conhecem”, frisa o comunicado. “Também se descobriram pequenos fósseis, destacando-se a mandíbula de um mamífero, o que é igualmente raro.”
Todo este material recolhido está agora no laboratório de paleontologia do Museu da Lourinhã, onde terá de ser preparado para poder ser estudado. Só com esses estudos se poderá perceber exactamente as espécies de dinossauros a que pertencem os fósseis recolhidos e a sua importância.
O Museu da Lourinhã ficou mundialmente conhecido em 1997, quando foi revelada a descoberta de os ovos com embriões de dinossauros carnívoros bípedes, com 150 milhões de anos. Tinham sido encontrados em 1993. Já em 2013, voltaram a descobrir-se na zona da Lourinhã centenas de fragmentos de cascas de ovos, com ossos de embriões e dentes com 150 milhões de anos. Estes dois achados são os ovos de dinossauros carnívoros mais antigos do mundo. Ovos ainda mais antigos, só os de dois dinossauros herbívoros, encontrados na África do Sul e na China, ambos com cerca de 190 milhões de anos.»
Imaginem só esta bela paisagem há 150 000 000 de anos, cheia de dinossauros!

Praia de Paimogo, Lourinhã (retirado daqui: http://www.timetogo.com/index.php?option=com_pti&view=pti&id=1836&produto=3&Itemid=15&lang=pt)

Ela hoje pode estar cheia, mas será de vários exemplares vivos de homo sapiens sapiens, omnívoros, de cerca de 1,60, em tom de pele variável consoante a altura do ano, de comportamentos estranhos, por vezes parecidos com o dos animais de sangue frio que ficam parados ao sol e com ele se aquecem. Existem no planeta Terra há uns módicos 120 mil anos e nenhum deles alguma vez se confrontou com os enormes e, a maior parte deles, temíveis dinossauros, pois, por essa altura, já estes tinham sido extintos. Estes ditos sapiens já fizeram mais mal ao planeta do que qualquer ser vivo nele existente desde sempre! E vivem na crença de que a Natureza existirá sempre para o servir por mais malfeitorias que lhe faça.

Imagem suposta de um dinossauro, o assustador T-Rex, já extinto, muito morto:

Retirado daqui: http://www.pavconhecimento.pt/visite-nos/exposicoes/detalhe.asp?id_obj=1683


Imagem suposta de um homo sapiens, exemplar extinto, muito morto:


retirado daqui: http://www.infopedia.pt/mostra_recurso.jsp?recid=9457&docid=10418700




segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Bonitas maçãs

As iludências aparudem, dizia o meu Pai com graça...





Tendemos a achar, muito platonicamente, que o que é belo é bom. Pois nem sempre é assim. A nossa macieira ostenta maças muito bonitas. Agora já estão vermelhinhas e bem cheirosas mas, quando as abrimos, deparamo-nos com uns hóspedes que não foram convidados...







Nada disto, no entanto, impede a nossa querida C. de apanhar meticulosamente as maçãs do chão e, assim, encher o seu cestinho...