Mas só cantava quando lhe apetecia ou quando a voz da sua mãe o estimulava
Todas as canções que as crianças que amamos cantam ganham um estatuto encantatório e passam a não caber em nenhuma classificação... a música não é boa nem é má, nem pirosa nem pimba, a letra não é interessante nem deixa de ser... Não é isso que importa. Até confundimos músicas e letras (mais do que o habitual...)
Passado um tempo, a única coisa que verdadeiramente existe é o nosso registo interior, é a imagem daquele ser tão pequenino vindo ao mundo, sempre pelas nossas mãos, e que nos oferece sem saber as nossas mais intensas e boas recordações.
Não há-de uma mãe duas vezes estar grata?
A canção de que falo já não pode ser mais encontrada.
Apenas a canção criada e interpretada pelo malogrado Carlos Paião.
Ora aqui está ela!
http://www.youtube.com/watch?v=xaEr9_xKzLc
(só consigo este video do Youtube, com o próprio Carlos Paião a cantar, neste formato!)
Cinderela pois então!
E porque acho interessante a interpretação do autor do «Chico Fininho», coloco aqui as duas!
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