Esta história é muito importante para podermos perceber a grande diferença entre as crianças e os adultos...
Formigas gigantes ao pequeno-almoço, canhões a disparar dentro da casa de um vizinho, ninjas ferozes que atacam meninos nas paragens do autocarro, bailarinas assustadoras, gorilas que confundem autocarros com bananas, toupeiras que raptam meninos que andam de skate, ser pequenino e ser gigante e ser normal outra vez, cair num lago no meio de um monstro-bolha peganhento,
elefantes que agarram meninos com a trompa e os passeiam em desfile, meninas de capuz vermelho que não sabem o caminho para a casa da avozinha,
ter muita fome e logo encontrar a casinha de chocolate no caminho,
ficar encantado atrás da flauta mágica (de Hamelin?),
ficar preso numa teia de aranha gigante, libertar-se com o cinto de engenhocas e logo encontrar o monstro Pé-Grande e o Abominável Homem das Neves a quererem uma fotografia,
sair do bosque e logo encontrar-se cercado por um rebanho de ovelhas e de patos,
receber o pedido do Presidente para ajudar a salvar o planeta de uma invasão de extraterrestres e receber como recompensa uma volta no seu avião particular,
estar quase, quase a chegar à escola e descobrir que se tinha esquecido da sua mochila, ter voltado a casa através da máquina do tempo...
NÃO SÃO BOAS RAZÕES PARA CHEGAR ATRASADO À ESCOLA? O QUE É QUE ISTO TEM DE ESTRANHO???
E não é que a professora o que tem para dizer é:
«Pois claro... e queres que eu acredite nesta história?»
Os adultos são mesmo pessoas esquisitas! É que não têm imaginação nenhuma!!!
Então, seria melhor dizer, simplesmente: «O despertador não tocou?»
Francamente!!!