- Sou eu! - dizia a lebre.
-Sou eu! - dizia a tartaruga.
- Aposta-se!
- Pois aposta-se!
E apostaram qual delas chegaria primeiro a um certo sítio, que ficava ainda assim muito longe dali - e depois separaram-se.
A lebre, como corria muito, fiou-se nas pernas, e a meio do caminho pôs-se a dormir; mas a tartaruga, que sabia que não podia andar senão devagar, essa não se deitou a dormir e andou sempre, e chegou ao tal sítio primeiro que a lebre!
Quando a lebre chegou diz-lhe a tartaruga:
- Perdeste! Devagar se vai ao longe, o caso é não nos deixarmos dormir!
Fábula de Esopo na versão de Trindade Coelho
Quem não conhece esta história?
E qual o sentido que dela se retira? Ou, para usar o termo tradicional, qual a moral?
Pois é...
«Devagar se vai ao longe»
Verdade é que também há quem diga que devagar é que não se vai longe... Como o Chico Buarque!
Mas o que é bom é ter estas dois modos de ver para poder escolher o melhor consoante as ocasiões!!
Então, aqui fica o Bom Conselho de Chico Buarque
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