No dia 13 de Setembro do ano passado mostrei aqui o sapo que tinha visto na entrada da nossa casa, junto ao portão!
Vi-o várias vezes.
Quando o J. cá veio, já em Dezembro, fizemos uma pesquisa intensa pelo quintal à sua procura. Só ouvimos o restolhar das folhas, mas sapo... nada.
Nessa altura já estava batizado!
Sapo Tobias.
Pois surpresa das surpresas, não é que um dia destes o avô dá com ele no sítio onde eu o tinha visto pela primeira vez? Á entrada da casa, junto do portão?
Aqui está ele, todo anafado...
Por onde andaste sapo Tobias? Onde passaste o Inverno?
Talvez debaixo da folhagem que cai da sebe. Bem escondido, bem protegido do frio, aguardando a chegada das temperaturas mornas da Primavera...
Sabias, J. que os sapos, quando chegam as temperaturas mais frias do Inverno, hibernam. Isto quer dizer que têm que procurar um sítio que os isole da temperatura fria do exterior. Depois, ficam muito quietinhos, o organismo faz o mínimo para se manter vivo - grandes preguiçosos - praticamente só respiram. Fazem um grande, grande soninho e acordam só quando sentem um calor morninho e húmido. Pois, o sapo também precisa de humidade. Ele até gosta de viver perto de riachos.
Sabes que até consegue respirar dentro de água? Que capacidade maravilhosa! Também por isso pertence ao conjunto de animais anfíbeos, quer dizer, aqueles animais que tanto podem viver na água como na terra.
Por isso me interrogo como veio este nosso Tobias aqui parar!
É verdade que dantes passava por aqui um riacho, mesmo junto ao muro do quintal. Provavelmente aquela terra continua fresquinha, por isso sabe-lhe bem, e depois dá umas voltitas por aqui.
E tem família! O avô deu com outro sapo, ainda maior do que o Tobias, ao fundo do quintal!