segunda-feira, 5 de março de 2012

Tanto mar II

Outra vez o mar. Desta vez num dia chuvoso do final de ano de 2010. Apesar do mar picado, parece tudo tão estático que até a gaivota empoleirada parece enfeite de porcelana... Não é.
E foi ela que entreteve alguns momentos do J. que a observava através dos vidros do restaurante. Nessa altura, ainda não tinha 3 anos. Um ano, quando se tem só dois, é um tempo tão imenso que não há memória capaz de o guardar...

2 comentários:

  1. Verdade. Nesse tempo de humano viver, provável que a memória - a tal que podes evocar - nada guarde. Freud diz-te que....tu sabes. Mas isso é esquecimento que é o outro lado da memória :)

    Um ano... a memória de lembrar não guarda. For instance, o que foi o teu ano de 1988? quanto lembras? é só um exemplo para completar, ou estragar, a tua teoria :))
    Minto. Eu não quero dar cabo de nada teu. Por ser teu. Por saber o que dizes e queres dizer. Porque sim.

    PS: não gostas da expressão "dar cabo"? à letra, parece ser acrescentar dando um fim a qualquer coisa,terminando-a; ou seja, talvez que uma completude. Mas não significa tal.

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    1. ...não guarda um ano, quando se tem dois! Não é quando se tem 29!!!:))))

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