«A exposição T-rex: quando as galinhas tinham
dentes vai transportar os visitantes do Pavilhão do Conhecimento numa
viagem ao tempo dos dinossauros.
Miúdos e graúdos poderão olhar nos olhos de um
T-rex em tamanho real com mais de cinco metros de comprimento e
assistir a cenas de enorme realismo com animais robotizados, tais como um
T-rex a alimentar-se de um Triceratops ou um
Ankylosaurus a defender-se com a sua impressionante cauda.»
Se não fosse o meu neto, nunca me teria posto a caminho do Pavilhão do Conhecimento.
Nunca saberia o que tinha perdido!
«Estes são animais mortos» como tratou de se assegurar o meu querido J. Pelo sim, pelo não, não há como confirmar, e voltar a confirmar para que não haja possibilidade de nos esquecermos!!
Até eu, que gostei tanto de os ver, fico bastante reconfortada por saber que estão mortos em todo o sítio do planeta Terra. E que não há clonagem que valha!!!
Imagino que, de um momento para o outro (contra todas as evidências científicas, mas isso é algo que, felizmente, não preocupa a imaginação) por um eterno encantamento mágico, se transformaram em pobres e desgraçadas galinhas... As galinhas, as tão maltratadas galinhas, são as suas descendentes, os seus vestígios vivos. Nesse tempo, naquele tempo, há muito, muito, mesmo muito tempo, tinham dentes...