terça-feira, 26 de março de 2013

Naquela linda manhã

Esta não é do meu tempo de menina...
Por acaso, não lhe acho muita graça... esta de culpabilizar os pequenotes para conseguir adoçar-lhe as rebeldias... tem que se lhe diga. Enfim... isto de educar é uma guerra e... guerra é guerra e os adultos têm que ter as suas armas...
O J. gosta
A C. gosta
E o T. há-de gostar!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Animalário ou Bestiário?

Animalário não vem no dicionário.
Apenas Bestiário, que significa «colectânea de textos ou de imagens artísticas sobre animais» (Dicionário da Academia das Ciências)

Gostaria de saber porque é que este livro se intitula Animalário e não Bestiário... Já que em castelhano também não existe Animalário... Liberdade do autor? Num livro tão imaginativo, o título também o pode ser...

Ora vejamos um exemplo.
Primeiro, a capa


E, de seguida, os estranhos animais...

Um TIFANTE?!

 
 
Um PORFANTE?!!!!
 
 

 
 
 
Um...
 
RINOFANTE?!!!!
 
 
 
 
É que eu  só conheço o RINOCERONTE
 
 
E o ELEFANTE...
  

  
 
Não é verdade, J.?
 
E para que descubras o que se passa com estes animais tão esquisitos, o livrinho segue já pelo correio...
 

domingo, 24 de março de 2013

Pau de marmeleiro

A propósito do post anterior, mas muito a despropósito, lembrei-me do pau de marmeleiro. Nunca vi nenhum e só sabia que falar no pau de marmeleiro significava normalmente uma grave ameaça à integridade física...
O G., homem entendido em latim, em literatura e nas coisas da terra e da ruralidade, já me explicou que o pau de marmeleiro era muito rijo e por isso constituía uma boa arma de ataque ou de defesa. Havia até quem não o dispensasse, como um dos personagens do Malhadinhas...
Diz-se que, nos tempos em que a pancada era uma estratégia educativa muito utilizada, o pau de marmeleiro era um instrumento muito utilizado para por as crianças na linha!

Nesta foto pode vislumbrar-se, por detrás das flores, um belo pau de marmeleiro!!!

Flores de marmeleiro

Começo da Primavera
Desta Primavera tão chuvosa e tão fria...
Mas o frio e a chuva fria são palavras que os homens usam
o verdadeiro frio e a verdadeira chuva só a natureza sabe bem o que são...
porque com eles faz maravilhas...

 
 
 
 



quinta-feira, 21 de março de 2013

Eu vi o coelho da Páscoa

Acabei de ver e de ouvir o J. a cantar esta canção...



Le lapin de Pâques


J’ai vu, j’ai vu

Le lapin de Pâques


J’ai vu, j’ai vu

J’ai vu le lapin passer




Il avait un gros panier

Dans sa patte bien fermée

Un panier tout décoré

 
Plein de beaux oeufs colorés

 


J’ai vu, j’ai vu
 
Le lapin de Pâques


J’ai vu, j’ai vu

J’ai vu le lapin passer





Soudain il a disparu

En sautant sur la barrière

J’ai couru mais je n’ai vu

Qu’un p’tit coin de son derrière.




J’ai vu, j’ai vu

Le lapin de Pâques



J’ai vu, j’ai vu

J’ai vu le lapin passer


Dia Mundial da Poesia (2)

Mais um dia mundial da poesia neste blog.
Desta vez escolhi um poema de Cecília Meireles sobre um mosquito especial, mas que não deixa de ser bem desagradável quando lhe dá para andar à volta dos meninos...
Pois este mosquito é visto pelo olhos de uma poetisa. Os poetas são pessoas capazes de imaginar coisas espantosas acerca das coisas mais simples. Um mosquito a escrever??? !!!!!
 
O Mosquito Escreve
 
 
 
 

O mosquito pernilongo trança as pernas, faz um M, depois, treme, treme, treme, faz um O bastante oblongo, faz um S. O mosquito sobe e desce. Com artes que ninguém vê, faz um Q, faz um U, e faz um I. Este mosquito esquisito cruza as patas, faz um T. E aí, se arredonda e faz outro O, mais bonito. Oh! Já não é analfabeto, esse inseto, pois sabe escrever seu nome. Mas depois vai procurar alguém que possa picar, pois escrever cansa, não é, criança? E ele está com muita fome.

(texto retirado de http://www.jornaldepoesia.jor.br/ceci25.html; imagens, pesquisa do Google)