domingo, 31 de julho de 2011

O João Pestana

Já lá vem o João Pestana...
Não estou muito certa do quanto o J. aprecia esta canção... Já a tem ouvido atentamente, já tem dado sinal que não lhe interessa nada...Quando está na cama e isso não é do seu agrado, é muito difícil haver canção que lhe resista...

Olha a bola Manel

O meu querido J. já a canta tão bem...
Encontrei este video, mais antigo do que o anterior, de que gostei muito.
Para ouvir esta bola do Manel cantada pelo autor, temos de ouvir primeiro o Fungágá da Bicharada (de que J. gostará, ele que adora animais!)


Come a papa....

Quem diria que esta não é uma canção tradicional? Tem autor conhecido e data de nascimento, mas propagou-se de tal maneira que cuido haver muita gente que a canta desconhecendo a sua origem.
José Barata-Moura é actualmente Professor Catedrático de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo sido reitor da mesma entre 1998 e 2006. Se não erro, a publicação dos seus principais álbuns de canções infantis situa-se nas décadas de setenta e oitenta. São, na minha opinião, do melhor que já alguma vez se fez para crianças. Os meus filhos, agora pais, foram, em alguns casos, contemporâneos destas canções que lhes cantava em pequeninos, fazendo a adaptação respectiva... Algumas delas já foram de tal maneira apropriadas que figuram em qualquer pesquisa do youtube, sem qualquer referência de autor, a par das canções tradicionais. Por um lado, isso é bom mas, por outro, tende a fazer esquecer o seu autor e a diluir as canções em modos de cantar uniformizados e com arranjos musicais muito pouco interessantes. Basta ouvir o autor, ainda que alguns anos mais tarde (agradeço a quem pôs este video no youtube), para se notar a diferença. Quem quiser, pode facilmente comparar:

Lá vai uma, lá vão duas...

Lá vai uma, lá vão duas
Três pombinhas a voar
Uma é minha outra é tua
Outra é de quem a'panhar

A criada lá de cima é feita de papelão
Quando vai fazer as camas diz assim para o patrão:
Sete e sete são catorze, com mais sete vinte e um
Tenho sete namorados e não gosto de nenhum

sábado, 30 de julho de 2011

Mozart

Diz-se muitas coisas acerca dos efeitos da audição precoce de Mozart (de Mozart, não de adaptações das suas músicas!). Provavelmente, porque tudo o que é bom faz bem! Mozart faz bem a todos! E a Maria João Pires também.



                                    
                                                 

Sonata ao luar

Para ouvir Maria João Pires nunca é demasiado cedo...

Au clair de la lune

Esta é uma das que aguarda a vez... ainda é cedo


Frère Jacques...

Esta o J. já sabe...

As mãos são admiráveis...


A C. também acha...

E acabo de me lembrar do poeta Manuel Alegre e do saudoso Adriano... Ainda é cedo para os dar a conhecer aos meus netos, mas é bom para mim ouvir o timbre único desta voz:





É tão bom ser pequenino...

A primeira vez que ouvi isto, era já mulher de corpo feito (expressão bonita!) e nunca mais esqueci... Mas não sei onde nem a quem...

e vou repetindo a filhos, netos... com saudade e nostalgia...

É tão bom ser pequenino
Ter pai, ter mãe, ter avós
Ter destino
Ter quem goste de nós

Na verdade, isto é uma estrofe truncada de um fado com letra de Carlos Conde, música popular e cantado pelo célebre Marceneiro. No entanto, creio que se a conhecesse do fado, não teria tido o impacto que teve em mim...ou talvez não...
Pode-se ouvir o fado e acompanhar com a letra aqui:
http://carlosconde.blogs.sapo.pt/5126.html

Mas... não sei porquê, na minha mente esta quadra aparece associada a esta canção do Zeca Afonso de que gosto muito:


Mistérios da psiquê...

Dorme, Dorme meu menino...

Desde que me conheço que canto esta canção de embalar...
Só muito tarde soube que a música era de Brahms...

A letra que acompanhava, essa, era muito simples:

Dorme, dorme, meu menino
Que os anjos te guardem
E as rosas te acompanhem
Nesta noite de luar

Amanhã, se Deus quiser
Voltarás a'cordar
Amanhã se Deus quiser
Voltarás a sonhar

E repetia... repetia...

domingo, 24 de julho de 2011

A versão do avô

Bichinha gata
Donde vens farta?
Que comeste por lá?
Sopinhas de leite
Não me deste delas?
Afoga-te com elas.
Sape, sape, sape

Uma lengalenga que os meus netos já ouviram...

Bichinha gata

Bichinha gata
Que comeste tu?
Sopinhas de leite
Onde as guardaste?
Debaixo da arca
Com que as tapaste?
Com o rabo do gato
Sape, sape, sape!

(Por acaso, tirei daqui: http://web.educom.pt/pr1305/fabula04.htm)

Avós 'bonitos' têm mais netos...


Avós ‘bonitos’ têm mais netos
Cientistas estudam comportamento de aves tentilhões-zebra
2011-07-22
As aves tentilhões-zebra interpretam a cor vermelha como um sinal de qualidade
A atractividade dos machos tentilhões-zebra influencia o número e o tamanho de ovos que as suas filhas produzem, avança um estudo com aves publicado no jornal Proceedings da Royal Society B.
A investigação realizada por biólogos da Universidade de St Andrews e do James Hutton Institute, em Aberdeen, Reino Unido, manipulou a ‘atractividade’ dos machos dando-lhes anéis coloridos nas pernas. Isto demonstrou que o que estava a influenciar as características reprodutivas da sua geração era a percepção que as mães tinham da sua atractividade e não o 'fitness' genético dos machos.


Para ler mais:

Isto era antes do NEMO!

O que estão a ver?



Este DVD?
OU
este?

sábado, 23 de julho de 2011

Onde há uma avó, há um avô...

                                 

                          Os dois olham na mesma direcção...

Ainda não cantei esta canção para os meus netos

Gosto destas canções... de pais, de filhos, de netos...

Mas um cachecol é bem quentinho...

pezinhos de lã...não servem para nada


Outra tentativa...

casaquinho em branco cru

Uma das minhas tentativas para ser uma avó!

casaquinho tricolor com flor